Hanseníase na população acima de 60 anos em Alagoas: análise de uma série histórica
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Resumo
Dentre as inúmeras patologias que estimulam o declínio funcional de idosos, vale a pena destacar a hanseníase. Uma doença infecciosa, crônica e dermatoneurológica, que compromete os nervos periféricos, podendo agravar as dificuldades funcionais assumindo caráter incapacitante, além de causar deformidades físicas quando não tratada adequadamente. Neste estudo descritivo com abordagem quantitativa, objetivou-se analisar os dados coletados, a fim de avaliar as características epidemiológicas, diagnóstico clínico e classificação, através da ocorrência da Hanseníase na população idosa em relação às outras faixas etárias no estado de Alagoas entre os anos de 2007 a 2020, a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Houve uma prevalência do sexo masculino compondo 50,2% da população total. A maior faixa etária foi 29-39, porém houve uma quantidade significativa da população idosa acometida. Quanto à classificação operacional, houve maior prevalência da forma multibacilar, compondo 70,49% dos casos. Em relação ao grau de incapacidade, o sexo masculino apresenta maior predominância nos casos de incapacidade e comprometimento físico que o sexo feminino, sendo o grau I acometendo a maioria dos pacientes masculino e feminino. Dessa forma, conclui-se que os cuidados e o tratamento devem ser assertivos e iniciados o quanto antes, com vistas à redução, e das incapacitações presentes em graus de lesões, na população idosa acometida pela doença.
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