Repercussões psicológicas da hospitalização para tratamento neurocirúrgico em adultos e idosos
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Resumo
Tumores do sistema nervoso central são caracterizados a partir de mutações das células normais dos tecidos, segundo o Instituto do Câncer (2022), estima-se pelo menos 11 mil novos casos, sendo estes 88% de predomínio cerebral, o diagnóstico é clínico e radiológico. Compreendemos que pacientes com diagnóstico de tumor cerebral podem apresentar alterações cognitivas e emocionais, além da necessidade de hospitalização para tratamento neurocirúrgico, sendo necessária a abordagem multiprofissional para a reabilitação do paciente. Diante disso, o objetivo principal do estudo foi investigar as repercussões da hospitalização para tratamento neurocirúrgico. Buscou-se compreender as vivências psicológicas e emocionais dos pacientes, identificando os principais sentimentos, dificuldades de compreensão do diagnóstico, experiências de hospitalização e recursos de enfrentamento utilizados no adoecimento. A coleta de dados foi realizada por meio de 15 entrevistas semiestruturadas, com pacientes adultos e idosos, em condição pré ou pós-operatória de neurocirurgia em um hospital público de Fortaleza-Ceará. A partir dos dados apreendidos, foi realizada análise de conteúdo, categorizando-se as seguintes temáticas: 1) Aspectos emocionais em torno do adoecimento; 2) Dificuldade de compreensão do diagnóstico. 3) Experiência da hospitalização e potencializadores de sofrimento; 4) Recursos de enfrentamento. Com base nisso, a pesquisa permitiu compreender que os pacientes, quando internados para realizar procedimento neurocirúrgico, experienciam sentimentos e emoções que evidenciam, principalmente, o medo, a angústia e a ansiedade. Diante disso, a família foi considerada uma importante fonte de suporte para o paciente hospitalizado, oferecendo acolhimento e cuidados ao sujeito fragilizado. Além disso, a espiritualidade se mostrou também como importante recurso de enfrentamento.
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