Correlação da dor musculoesquelético com a qualidade de vida de fisioterapeutas atuantes na urgência e emergência de hospitais públicos
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Resumo
A qualidade de vida dos profissionais de fisioterapia que atuam na urgência e emergência de hospitais públicos é um tema complexo e desafiador, dada a natureza intensa e imprevisível de seu ambiente de trabalho. Esses profissionais enfrentam altas demandas físicas e emocionais, lidando com situações críticas que requerem respostas rápidas e eficazes. O objetivo deste estudo foi correlacionar a dor musculoesquelético com a qualidade de vida de fisioterapeutas atuantes na urgência e emergência de hospitais públicos. Trata-se de um estudo exploratório, transversal, de abordagem quantitativo, desenvolvido por meio da análise das atividades realizadas e entrevista com a equipe de fisioterapia, sem distinção de idade ou sexo, atuantes da urgência e emergência dos dois hospitais municipais localizado na cidade de Imperatriz-MA, o estudo foi direcionado por meio de três questionários: sociodemográfico, nórdico de sintomas musculoesqueléticos e qualidade de vida – SF-36. A amostra constituiu predominantemente por mulheres, entre 31 e 40 anos, com altura entre 151 e 160 cm e massa corporal entre 61 e 70 kg, com mais de 4 anos de experiência, praticantes de atividade física durante 2 a 3 vezes na semana. Quanto ao questionário nórdico sobressaíram as regiões da cabeça, cervical, trapézio e lombar, com intensidades variadas. No SF-36, os domínios capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde e aspectos sociais, apresentaram resultados satisfatórios, o domínio da vitalidade, representaram baixa qualidade de vida, aspectos emocionais e saúde mental, resultados medianos. Nota-se que os fisioterapeutas encontram-se com a qualidade de vida satisfatória, embora haja uma prevalência de dor musculoesquelética. Diante disso, não houve correlação estatisticamente significante correlacionada com a qualidade de vida geral no ambiente de trabalho.
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