Jabuticaba (Plinia cauliflora): uma revisão de literatura sobre sua composição química e atividades biológicas
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Resumo
O Brasil possui uma rica biodiversidade vegetal e, neste contexto, a Plinia cauliflora (jabuticaba) se destaca como uma espécie nativa com grande potencial farmacológico. A planta é encontrada em várias regiões do país e tem sido estudada por suas diversas atividades biológicas, como antioxidante, anti-inflamatória, vasodilatadora, antitumoral, antiparasitária, leishmanicida, antidiarreica, antiobesidade e fotoprotetora. Estas atividades estão associadas à presença de compostos fenólicos, como antocianinas, flavonoides, procianidinas, ácidos fenólicos e taninos, e estão presentes nas diferentes partes da planta. O uso popular da P. cauliflora inclui o tratamento de diversas doenças, como disenteria, diarreia, inflamações, gripe, bronquite e labirintite. Além disso, os frutos da jabuticaba são consumidos in natura e demonstram benefícios à saúde, incluindo efeitos antioxidantes e a redução dos níveis séricos de glicose e insulina em indivíduos saudáveis. No entanto, apesar do uso tradicional, a pesquisa científica sobre as propriedades farmacológicas das folhas e ramos da P. cauliflora é limitada, o que apresenta uma oportunidade de estudos adicionais e exploração de seu potencial medicinal. Esta revisão descreveu as principais propriedades químicos e biológicas encontradas na literatura sobre P. cauliflora, com foco nas partes vegetais, bem como folhas, ramos e frutos. A metodologia empregada nessa revisão foi a busca de informações nos bancos de dados: Google Acadêmico, Scielo, Science Direct, Scopus, Periódico CAPES e PubMed; usando palavras-chave em inglês e português, como “Plinia cauliflora”, “Jaboticaba”, “Jabuticabeira”, “Myrciaria cauliflora” e sinônimos. Os artigos científicos priorizados para a coleta de dados foram àqueles publicados na última década, entre os anos de 2011 a 2023. A revisão destacou a importância de promover um melhor aproveitamento químico-farmacológico de todas as partes da P. cauliflora, incentivando pesquisas futuras sobre a descoberta de novos compostos e a relação destes fitoconstituintes com as atividades biológicas presentes na espécie.
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