A percepção de estudantes de Farmácia sobre o problema do escorpionismo no Brasil
Main Article Content
Resumo
Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 141.400 acidentes com escorpião no Brasil, incluindo 1.500 casos graves que demandaram internação hospitalar devido à sua gravidade. A falta de informação expõe a população, especialmente crianças e idosos, ressaltando a necessidade de cuidados imediatos para evitar complicações. Nesse contexto, o estudo teve como objetivo avaliar o nível de conhecimento de estudantes de Farmácia de uma Instituição de Ensino Superior do Rio Grande do Norte, Brasil, sobre o escorpionismo. Utilizando um questionário online, 49 estudantes (predominantemente do sexo feminino e com idade entre 21 e 25 anos) foram entrevistados. Embora 93,9% nunca tenham sido picados por escorpiões, 61,7% conheciam alguém que experimentou o incidente. Quanto aos cuidados imediatos, houve falta de consenso, especialmente sobre o uso de compressas quentes ou frias. Em relação ao uso de torniquete, 57,1% desencorajaram, 10,2% o utilizariam, 8,2% estavam indecisos e 24,5% não souberam responder. Sobre aplicar substâncias na lesão, 63,3% indicaram água e sabão, 20,4% preferiram nenhuma aplicação, 8,2% escolheram álcool 70% e 4,1% sugeriram pomadas anti-inflamatórias. Os resultados apontam para um conhecimento deficiente sobre escorpionismo, possivelmente devido à ausência de disciplinas específicas, o que é comum a vários cursos da área da saúde, sendo a tomada de decisões sobre cuidados iniciais incerta mesmo entre estudantes de ensino superior. Dada a possibilidade de complicações na ausência de tratamento adequado, a educação em saúde é crucial, especialmente para farmacêuticos, que desempenham um papel essencial no cuidado comunitário e podem orientar a população de maneira correta e eficaz.
Downloads
Article Details
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Os conteúdos da Revista Brasileira Multidisciplinar – ReBraM estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores concedem à ReBraM os direitos autorais, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons 4.0 by. , que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.