Desfechos clínicos tardios de pacientes após febre de Chikungunya prevalência e medidas de saúde específicas

Regina Kelly Guimarães Gomes Campos; Rosangela  Martins de Souza; Samia Jardelle  Costa de Freitas Maniva; Isabel Cristina  Oliveira de Morais

doi:10.25061/2527-2675/ReBraM/2025.v28i2.2287

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Publicado: Jan 1, 2025

DOI: https://doi.org/10.25061/2527-2675/ReBraM/2025.v28i2.2287

Palavras-chave:

Febre de chikungunya, Epidemiologia, Manifestações clínicas, Estudo tranversal Chikungunya fever, Epidemiology, Clinical manifestations, Cross-sectional Study

Regina Kelly Guimarães Gomes Campos

Universidade Federal do Ceará

Rosangela Martins de Souza

Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Nazaré

Samia Jardelle Costa de Freitas Maniva

Universidade Federal do Ceará

Isabel Cristina Oliveira de Morais

Centro Universitário Católica de Quixadá

Resumo

A Febre de Chikungunya (FC) é uma doença que pode evoluir em várias fases, com desfechos clínicos tardios, diretos ou indiretos, sendo, portanto, importante avaliar como os pacientes que progridem para as fases tardias, com manifestações clínicas da doença. O artigo tem por analisar a prevalência de desfechos clínicos tardios de pacientes notificados e confirmados por FC, bem como as medidas de saúde específicas para o tratamento. Realizou-se um estudo transversal, em janeiro e fevereiro de 2018, com 121 pacientes notificados e confirmados pela doença dois anos antes da coleta dos dados, no município de Capistrano, Ceará. Os dados foram analisados pelo programa EPI INFO 7.0, sendo geradas as frequências percentuais, expostas em tabelas, posteriormente interpretadas e discutidas com a literatura sobre o assunto. Dentre os desfechos clínicos tardios diretos, a dor articular (118; 97,5%), a dor musculoesquelética (82; 67,8%), e, o edema articular (54; 44,6%) foram os mais prevalentes; com relação aos desfechos clínicos tardios indiretos, descompensação de comorbidades (12; 9,9%); e, manifestações atípicas do tipo alterações no sistema nervoso (18; 14,9%), nos olhos (18; 14,9%) e outros motivos (11; 9,1%) foram os mais comuns. Os desfechos clínicos tardios, diretos e indiretos são diversificados e graves, implicando a elaboração de políticas públicas eficazes, em prol da qualidade de vida dos pacientes.

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Como Citar

Guimarães Gomes Campos, R. K., Martins de Souza, R. ., Costa de Freitas Maniva, S. J. ., & Oliveira de Morais, I. C. . (2025). Desfechos clínicos tardios de pacientes após febre de Chikungunya prevalência e medidas de saúde específicas. Revista Brasileira Multidisciplinar, 28(2), e-20252287. https://doi.org/10.25061/2527-2675/ReBraM/2025.v28i2.2287

Edição

v. 28 n. 2 (2025): Fluxo Contínuo

Seção

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Biografia do Autor

Regina Kelly Guimarães Gomes Campos, Universidade Federal do Ceará

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (2005). Especialista em Unidade de Terapia Intensiva pela Universidade Estadual do Ceará (2009). Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina/Departamento de Saúde Comunitária/UFC (2014). Doutoranda em Enfermagem pela UFC (2020). Atualmente, enfermeira da Unidade de Pronto-Atendimento da Praia do Futuro (UPA PF). Tem experiência na área de saúde do adulto, saúde da criança, saúde do adolescente, saúde da família, infectologia, terapia intensiva, urgência e emergência e vigilância epidemiológica.

Rosangela Martins de Souza, Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Nazaré

Graduada em enfermagem pela UNICATÓLICA de Quixadá. Atualmente é enfermeira na Estratégia Saúde da Família e tecnica em enfermagem efetiva do HOSPITAL E MATERNIDADE NOSSA SENHORA DE NAZARÉ em Capistrano-CE. Especializanda em Urgência e emergência pela Faculdade do Sertão Central, e em Saúde da Família Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em URGÊNCIA e EMERGÊNCIA.

Samia Jardelle Costa de Freitas Maniva, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (2016). Mestre em Cuidados Clínicos em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (2011). Especialização Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva pela Universidade Estadual do Ceará (2009). Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará (2007). Tem experiência na área de Saúde do Adulto, Idoso e em Neurologia Clínica. Atualmente, é Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora da Liga Acadêmica de Enfermagem em Neurologia (LAENE) e da Liga Acadêmica de Cuidados Críticos (LAECC).

Isabel Cristina Oliveira de Morais, Centro Universitário Católica de Quixadá

Farmacêutica , graduada pela Universidade Estadual da Paraiba (2009). Durante a graduação atuou como plantonista do Centro de Assistência e Informação Toxicológica de Campina Grande (CEATOX-CG) (2006 a 2008). Mestre em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (2011). Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (2015), pesquisando os efeitos renais e celulares da fraçao L aminoacido oxidase (LAAO) isolada do veneno da Bothrops leucurus. Capacitou-se em seu doutorado sanduíche (2014) em metodologias para a sinalização de morte celular como: citometria de fluxo, western blott, PCR e imunofluorescência, no Centro de Investigacion Príncipe Felipe- CIPF- Valência-Espanha sob supervisão da pesquisadora Dra Mar Orzaez Calatayud. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Farmacologia, Fisiologia, Toxicologia, Biologia molecular, Deontologia e Farmácia clínica. Atualmente é professora do Curso de Farmácia e Nutrição do Centro Universitário Católica de Quixadá. Membro do Comitê de ética e Pesquisa do Centro Universitário Católica de Quixadá.

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