Impactos da erosão hídrica na cidade de Cametá (PA) e a definição do fator de erosividade da chuva
Barra lateral del artículo
Contenido principal del artículo
Resumen
A erosão hídrica é um dos fatores que mais contribui para a degradação do solo, sua ocorrência sofre a influência de diversos fatores, como a chuva, que causam diversos impactos socioambientais. Assim, objetivou-se realizar um levantamento das feições erosivas, mais expostas, e determinar o fator de erosividade da chuva para o município de Cametá (PA). Foi realizado o levantamento no mês de novembro, considerado um mês seco com mais facilidade para a coleta das imagens. Realizou-se o cálculo do fator de erosividade da chuva, componente do modelo USLE (Universal Soil Loss Equation), utilizando a série história de 1994 a 2022. A erosividade média mensal das chuvas apresentou valores de 307,55 a 2.719,20 MJ mm ha-1 h-1 mês-1. A erosividade anual variou de 17.445,44 (em 1980) a 19.118,38 MJ mm ha-1 h-1 ano-1 (em 2022). O Fator de erosividade da chuva (R componente da USLE) foi de 16.781,97 MJ mm ha-1 h-1 ano-1. Resultados apresentados foram superiores aos encontrados em outros trabalhos, próximos a área de estudo e em outras regiões, sendo Cametá considerada uma área com alto potencial erosivo. Todas as informações obtidas no estudo podem ser utilizadas com segurança para localidades próximas e com características climáticas semelhantes, o que estende a possibilidade da utilização no planejamento tanto de atividades, tanto agrícola quanto urbana.
Descargas
Detalles del artículo
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Os conteúdos da Revista Brasileira Multidisciplinar – ReBraM estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores concedem à ReBraM os direitos autorais, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons 4.0 by. , que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Citas
AGENDA 2030. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 2015
ÁVILA, Adriana Sousa Nascimento; CARNEIRO, Vandervilson Alves. Evolução espacial de feições erosivas e m área urbana: estudo de caso da voçoroca do córrego boa vista em anápolis/go. Revista Sapiência: Sociedade, Saberes e Práticas Educacionais (UEG), v. 2, n. 7, p. 142-173, jul. 2018.
BIGHETTI, Paula Sumie Watanabe; CASTRO, Raquel Sousa; BATTISTELLE, Rosane Aparecida Gomes; FUREGATTI, Simone Andrea. Análise dos fatores de influência dos processos erosivos, a partir do estudo da feição da Quinta da Bela Olinda, na cidade de Bauru/SP. In: 9º Congresso Luso-Brasileiro para o planejamento urbano, regional, integrado e sustentável (PLURIS 2020). Águas de Lindóia, SP. 2021.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
CARVALHO, Daniel F.; CRUZ, Eleandro S.; PINTO, Marinaldo F.; SILVA, Leonardo D. B.; GUERRA, José G. M. Características da chuva e perdas por erosão sob diferentes práticas de manejo do solo. R Bras Eng Agríc Ambiental, v. 13, n. 1, p. 3-9, 2009.
CARVALHO, José Alberto Lima de. Terras Caídas e consequências sociais: Costa do Miracauera – Paraná Trindade, Município de Itacoatiara – AM, Brasil. Manaus: Universidade Federal do Amazonas – UFAM. 2006.
CASTRO, Martha Nascimento; CASTRO, Rodrigo Martinez; DESOUZA, Caldeira. A importância da mata ciliar no contexto da conservação do solo. Revista Uniaraguaia, v.4, n.4, p.230-241, 2013.
CORDEIRO, Iracema Maria Castro Coimbra; ARBAGE, Marcelo Cunha; SCHWARTZ, Gustavo. Nordeste do Pará: Configuração atual e aspectos identitários. In: CORDEIRO, I.M.C.C; RANGEL-VASCONCELOS, L. G. T; SCHWARTZ.G; OLIVEIRA, F. de A. Nordeste Paraense: Panorama geral e uso sustentável das florestas secundárias. Belém: EDUFRA, 2017. p 19-58
COSTA, Carlos Eduardo Aguiar de Souza; SOUZA, Matheus Melo de; RAMOS, Carolina Costa; PROGÊNIO, Mayke Feitosa; ROSÁRIO, Karla Karoline Leite do; ROCHA, Gabrielle Souto da. Determinação do fator de erosividade da chuva para o distrito de Marudá (PA). Nature And Conservation, v. 13, n. 4, p. 55-62, 15 jul. 2020.
COSTA, Carlos Eduardo Aguiar de Souza; BLANCO, Claudio José Cavalcante. Influência da variabilidade climática sobre a erosividade em Belém (PA). Revista Brasileira de Meteorologia, v. 33, p. 509-520, 2018.
COUTO, Bruno de Oliveira Costa. Análise de erodibilidade em taludes com horizontes resistentes e suscetíveis aos processos erosivos. 2015.
CPRM (Serviço Geológico do Brasil). Relatório de avaliação de risco à erosão fluvial na cidade de Cametá. 2013.
DE MATOS, Rigoberto Moreira; SILVA, Patrícia Ferreira; MEDEIROS, Raimundo Mainar de; SABOYA, Marcelo Fallé; BORGES, Vitória Ediclécia; SOBRINHO, Thiago Galvão. Erosividade da chuva no período de 1973 a 2013 no município de Barbalha–CE. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 10, n. 3, p. 641-649, 2017.
DE SÁ, Leonardo Nogueira; LEITE, João Paulo Angelo; ROCHA FILHO, Gilson Brandão da. A importância da cobertura vegetal no processo de erosão e degradação do solo no ensino da geografia. INTERNATIONAL JOURNAL EDUCATION AND TEACHING (PDVL) ISSN 2595-2498, v. 3, n. 3, p. 173-188, 2020.
ELTZ, Flávio L. F; CASSOL, Elemar A.; PASCOTINI, Pedro B.; AMORIM, Ricardo S. S. Erosive potential and rainfall characteristics of São Gabriel, RS, Brazil, from 1963 to 1993. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 17, n. 6, p. 647-654, 2013.
FALCÃO, Karina dos Santos; LEITE, Emerson Figueiredo. Avaliação do Potencial Natural á Erosão Hídrica na Bacia do Rio Nioaque. Revista Geoaraguaia, v. 8, n. 3, 2018.
FERREIRA, Ana Rosa; SANTANA, José Eriston Nonato. Análise da fragilidade ambiental a partir de processos erosivos na sub-bacia do córrego Peraputanga, reserva do Cabaçal-MT. Os Desafios da Geografia Física na Fronteira do Conhecimento, v. 1, p. 4020-4031, 2017.
FURTADO FILHO, Manoel Domingos Castro; BLANCO, Cláudio; HOLANDA, Patrícia da Silva. Modelagem hidrodinâmica tipo águas rasas de um trecho do Rio Tocantins. (2012).
INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) (2017). Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa. Disponível em http://www.inmet.gov.br/portal/.
LEE, Joon-Hak; HEO, Jun-Haeng. Evaluation of estimation methods for rainfall erosivity based on annual precipitation in Korea. Journal of Hydrology, v. 409, n. 1-2, p. 30-48, 2011.
OTIM, Daniel; SMITHERS Jeff; SENZAJE, Aidan; ANTUÉRPIA, Rianto Van. Design norms for soil and water conservation structures in the sugar industry of South Africa. Water SA, v. 45, n. 1, p. 29-40, 2019.
PANTOJA, Ivana Lainara da Veiga. Avaliação de impactos ambientais: um estudo sobre os processos erosivos na orla da cidade de Cametá-Pará. 2018. 52 f. TCC (Graduação) - Curso de Geografia, Universidade Federal do Pará, Cametá, 2018.
piNASCIMENTO, Dhone da Silva. Perdas de solo por erosão hídrica na bacia hidrográfica do Rio Peixe-Boi, nordeste paraense. 2023.
POSTHUMUS, H.; DEEKS, L.K.; RICKSON, R.J.; QUINTON, J.N. Costs and benefits of erosion control measures in the UK. Soil Use and Management, London,v. 31, p. 16-33, 2015.
QUEVEDO, Bryon. (2010): Poraquê a usina flutuante. Corrente Continua: Revista da Eletrobrás Eletronorte, julho-Agosto, v. 33, n 233, p. 4-9.
ROSA, Amanda Gama; SOUSA, Adriano Marlisom Leão de. Erosividade da Chuva: Distribuição e Correlação com a Precipitação em Óbidos-PA (Brasil). Revista GeoAmazônia, v. 6, n. 11, p. 256-272, 2018
ROSA, Amanda Gama; SOUSA, Adriano Marlisson Leão de; COSTA, Jamer Andrade da; SOUZA, Everaldo Barreiros de. Erosividade da chuva em Rondon do Pará, PA, Brasil de 1999 a 2015 e projetada para 2035. Revista Ambiente & Água, v. 11, p. 1006-1021, 2016.
SEPÊDA FILHO, Miguel Gonçalves; SANTOS, Márcia Cristina. ESTUDO DAS DIRETRIZES DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE CAMETÁ-PA: REFLEXÕES SOBRE A ÁREA CENTRAL DA CIDADE. XVII Encontro Nacional de Geógrafos, jul. 2016.
SEBRAE, Cametá em números 2022. Cidade Empreendedora.2022.
TEIXEIRA, David Bruno de Sousa. CECÍLIO, Roberto Avelino; MOREIRA, Michel Castro; PIRES, Gabrielle Ferreira; FERNANDES FILHO, Elpídio Inácio. Assessment, regionalization, and modeling rainfall erosivity over Brazil: Findings from a large national database. Science of The Total Environment, v. 891, p. 164557, 2023.
TRINDADE, Ana Luíza Ferreira; OLIVEIRA, Paulo Tarso Sanches de; ANACHE, Jamil Alexandre Ayach; WENDLAND, Edson. Variabilidade espacial da erosividade das chuvas no Brasil. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 51, n. 12, p. 1918-1928, dez. 2016.
WISCHMEIER, W.H.; Smith, D.D. 1978. Predicting rainfall erosion losses: a guide to conservation planning, No. 537. USDA, Washington