Estresse Oxidativo como Fator Importante na Fisiopatologia da Doença de Alzheimer

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Tanise Gemelli,
Rodrigo Binkowski de Andrade
Alexandre Luz Castro,
Larissa Pacheco Garcia
Cláudia Funcha

Resumen

O estresse oxidativo tem sido apontado como um ator importante na patogênese de várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas. A Doença de Alzheimer é uma desordem neurodegenerativa relacionada à idade, que é reconhecida como a forma mais comum de demência. Neste artigo, o objetivo foi revisar a participação de estresse oxidativo na Doença de Alzheimer. A Doença de Alzheimer é caracterizada histopatologicamente pela presença de placas amilóides extracelulares, emaranhados neurofibrilares intracelulares, a presença de oligômeros do peptídeo -amiloide e a perda de sinapse. Além disso, o cérebro e o sistema nervoso são mais propensos ao estresse oxidativo e o dano oxidativo influencia nas doenças neurodegenerativas. Entretanto, o aumento do dano oxidativo, disfunção mitocondrial, acúmulo de agregados de proteínas oxidadas, inflamação e defeitos nas proteínas constituem patologias complexas interligadas que levam à morte celular de neurônios. Mutações no ácido desoxirribonucleico mitocondrial e estresse oxidativo contribuem para o envelhecimento, afetando diferentes sistemas de sinalização da célula, bem como conectividade neuronal, podendo levar à morte celular, sendo o maior fator de risco para doenças neurodegenerativas, como na Doença de Alzheimer.

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Cómo citar
Gemelli, T., Andrade, R. B. de, Castro, A. L., Garcia, L. P., & Funcha, C. (2013). Estresse Oxidativo como Fator Importante na Fisiopatologia da Doença de Alzheimer. Revista Brasileira Multidisciplinar, 16(1), 67-78. https://doi.org/10.25061/2527-2675/ReBraM/2013.v16i1.43
Sección
Artigos Originais
Biografía del autor/a

Tanise Gemelli,, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS.

Biomédica, doutorando do Departamento de Bioquímica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS.

Rodrigo Binkowski de Andrade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS.

Biomédico, doutorando do Departamento de Bioquímica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS.

Alexandre Luz Castro,, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS.

Biomédico, doutorando do Departamento de Bioquímica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS.

Larissa Pacheco Garcia, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre-RS.

Médica, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre-RS.

Cláudia Funcha, Centro Universitário Metodista do IPA.

Farmacêutica bioquímica, mestre e doutora em Bioquímica, docente do Programa de Pós-Graduação em Biociências e Reabilitação do Centro Universitário Metodista do IPA.