Entre canteiros e ervas: um estudo da produção de ervas medicinais a partir de indicação do interesse do SUS- Sistema Único de Saúde
Main Article Content
Resumo
O presente trabalho é parte de estudos do doutorado que transformou a pesquisa em um produto material de ação social. O trabalho buscou o aprofundamento dos saberes, práticas de usos de ervas medicinais utilizados por mulheres assentadas do Monte Alegre comparada aos usos e indicações orientadas pelo SUS- Sistema Único de Saúde. Através de entrevistas e depoimentos com mulheres, bem como visita aos lotes, levantou-se um inventário da produção, formas de consumo, utilizações e os tipos de ervas produzidos por estas mulheres. No que se refere propriamente à fundamentação teórica buscou-se discutir questões relativas às orientações legais dos usos destas ervas no SUS em relação à prática das assentadas. Embora os usos ligados às ervas pelas mulheres estejam ligados aos hábitos tradicionais, é possível perceber, nas orientações legais, uma articulação entre o uso tradicional e o racional da área médica. Por fim, o trabalho buscou mostrar a relação entre saberes tradicionais e as orientações legais, evidenciando o importante papel da tradição para novas estudos e validação científica/ médica.
Downloads
Article Details
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação.
Os conteúdos da Revista Brasileira Multidisciplinar – ReBraM estão licenciados sob uma Licença Creative Commons 4.0 by.
Qualquer usuário tem direito de:
- Compartilhar — copiar, baixar, imprimir ou redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os seguintes termos:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de maneira alguma que sugira ao licenciante a apoiar você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Autores concedem à ReBraM os direitos autorais, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons 4.0 by. , que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Referências
ANVISA. Ministério da Saúde. Atitude de ampliação de acesso (2006). Brasília: Ministério da Saúde.
BRASIL. Farmacopeia Brasileira. Volume 1. 5a ed., Vol. 1, p. 523. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, 2010a.
BRASIL. Farmacopeia Brasileira. Volume 2. 5a ed., Vol. 1, p. 808. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, 2010b.
BRASIL. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, 2011.
BRASIL. Instrução Normativa (IN) no 2 de 13 de maio de 2014. Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado e Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado. Agência Nacional de Vigilância Sanitária -ANVISA. Brasília: Diário Oficial da União, 2014.
BRASIL. Instrução Normativa (IN) no 4 de 18 de junho de 2014. Guia de orientação para registro de Medicamento Fitoterápico e registro e notificação de Produto Tradicional Fitoterápico. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Brasília: Diário Oficial da União, 2014.
BRASIL. Instrução Normativa (IN) no 5 de 11 de dezembro de 2008. Lista de Medicamentos Fitoterápicos de Registro Simplificado. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Brasília: Diário Oficial da União, 2008.
BRASIL. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, 2006.
BRASIL. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília
BRASIL. Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) no 10 de 09 de março de 2010. Notificação de drogas vegetais. Agência Nacional de Vigilância Sanitária -ANVISA. Brasília: Diário Oficial da União, 2010.
BRASIL. Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) no 13 de 14 de março de 2013. Boas Práticas de Fabricação de Produtos Tradicionais Fitoterápicos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária -ANVISA. Brasília: Diário Oficial da União, 2013.
BRASIL. Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) no 26 de 13 de maio de 2014. Registro de medicamentos fitoterápicos e o registro e a notificação de produtos tradicionais fitoterápicos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária -ANVISA. Brasília: Diário Oficial da União, 2014.
GOMES, T. P. de S. O multiculturalismo, movimentos sociais e educação do campo. In: VII Jornada de Estudos em Assentamentos Rurais, 2015, Campinas. Anais VII Jornada de Estudos em Assentamentos Rurais, 2015.
__________. Educação – Finalidades e objetivos. Educação não formal– Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.