Aventura metodológica? Um olhar para os estudos de liderança e sua fruição da “flexibilidade saudável” da análise fenomenológica interpretativa (IPA)
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Resumen
Em seu sentido radical, a fenomenologia é o estudo dos fenômenos e estes, por sua vez, representam aquilo que se dá. Entretanto, a missão husserliana era muito mais ousada: construir um fundamento apodítico para a filosofia cuja raiz partia do Ego transcendental. Essa reviravolta proporcionou a abertura de novas perspectivas para as ciências humanas e inspirou diferentes áreas do saber, como as ciências sociais aplicadas, em que a fenomenologia passou a ser vista de maneira dicotômica, ora filosófica, ora metodológica. Uma das abordagens que se insere nesta última vertente é a análise fenomenológica interpretativa (IPA), que visa explorar em detalhes como os participantes dão sentido para suas experiências vividas. A IPA é compreendida mais como um conjunto de diretrizes do que um método rigoroso e se caracteriza por uma “flexibilidade saudável” que autoriza e incentiva a adoção de outras técnicas e recursos. Buscando conhecer em que medida e de que forma os estudos aproveitam esses espaços de flexibilidade para incrementar e inovar no interior dessa perspectiva, este artigo perscrutou 11 pesquisas do campo da liderança que se serviram das diretrizes da IPA e identificou quatro estratégias: a) complementação; b) abordagem longitudinal; c) mapas mentais; e d) software de codificação.
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