Utilização dos serviços de saúde por mulheres trans em situação de rua: uma percepção em Belo Horizonte
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Resumen
Estar sin hogar expone a las personas trans a una vulnerabilidad y un riesgo extremos. Respecto a las mujeres trans, además de agravar la vulnerabilidad ya expuesta en las calles, el principal obstáculo en el uso de los servicios de salud es la asistencia discriminatoria, estructurada en la transfobia institucionalizada y la hostilidad en los servicios. El objetivo del estudio fue analizar la percepción de las mujeres trans que viven en la calle sobre el uso de los servicios de salud. Se realizó un estudio cualitativo descriptivo del 22 de agosto al 21 de septiembre de 2021, el escenario de la investigación fue el Centro Integrado de Atención a la Mujer y se contó con la participación de cuatro mujeres trans que viven en situación de calle. La recolección se realizó a través de entrevistas semiestructuradas y los datos fueron sometidos a análisis de contenido. Luego de la lectura del material, fue posible identificar tres categorías: I) Conocimientos en salud; II) Facilidades y dificultades en el uso de los servicios de salud por parte de mujeres trans; III) Planificación del futuro. Las mujeres trans que viven en situación de calle son objeto de una doble vulnerabilidad, debido al contexto en el que se encuentran insertas. Los resultados permiten confirmar la relevancia de formar profesionales para atender al público trans, así como la necesidad de producir nuevos estudios que aborden la temática.
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