SUBSTITUTOS ÓSSEOS ALÓGENOS E XENÓGENOS COMPARADOS AO ENXERTO AUTÓGENO: REAÇÕES BIOLÓGICAS
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Resumen
A instalação do implante para reabilitação de pacientes desdentados é dificultada pela insuficiência de volume ósseo, sendo necessária uma reconstrução óssea prévia. O osso autógeno continua sendo o biomaterial “padrão ouro”, pois apresenta-se eficaz no processo de regeneração óssea, contendo células viáveis, não transmitindo doenças infeciosas ou desencadeando reações imunológicas. Além disso, apresenta rápida incorporação e consolidação. Por outro lado, esse tipo de enxerto apresenta desvantagens como maior morbidade e disponibilidade limitada. Diante da constante busca por substitutos ósseos que possam apresentar propriedades semelhantes às do osso autógeno, mas que não necessitem de um segundo sítio cirúrgico, tem aumentado bastante o uso de biomateriais alógenos (provenientes de indivíduos da mesma espécie, porém, geneticamente diferentes) e xenógenos (proveniente de espécie diferente) em reabilitações implantossuportadas. Porém, por serem provindos de outro indivíduo ou de outra espécie, a possibilidade de induzirem uma reação imunológica pode ser questionada. Deste modo, esta revisão de literatura teve como propósito comparar os implantes alógeno e xenógeno ao enxerto autógeno, quanto às suas características biológicas. Foi também avaliado o risco dos substitutos alógeno e xenógeno desencadearem reação imunológica. Os dados encontrados na literatura confirmam que enxerto autógeno apresenta as propriedades biológicas mais favoráveis. Porém, quando bem indicados, os implantes alógeno e xenógeno podem evitar a morbidade de um segundo sítio cirúrgico doador de enxerto autógeno. Em relação às possíveis reações imunológicas, parece haver um protocolo bastante rígido de tratamento e preparo dos implantes alógenos e xenógenos. Por outro lado, embora a utilização dos mesmos tenha mostrado resultados clínicos satisfatórios, faltam informações sobre a composição final e a estrutura microscópica desses biomateriais.
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